segunda-feira, 30 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA

A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.

Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes.

Como sugestões seguem abaixo alguns deles:

Família

• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;

• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;

• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;

• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;

• Valorizar o contato com a escola, principalmente participando de reuniões pedagógicas , grupos terapicos , festas , podendo se inteirar das dificuldades e entrosamento apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.

Escola

• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;

• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;

• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientador mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;

• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, terapicas ,entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;

• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.


Fonte: Texto de Elen campos Caiado no site educador.brasilescola.com

sexta-feira, 20 de julho de 2012

AMIGOS DE INFÂNCIA

Falar de amigos de infância é fa­lar de um laço único que resiste ao tempo e à distância. Quantas vezes não nos encontramos com amigos de infância apenas para recor­dar aventuras inconfessáveis, co­mo quando, por exemplo, cons­pirámos para ir à discoteca pregar uma partida à professora de quem não gostávamos... Passaram-se 20, 30 anos, mas, no entanto, estas me­mórias continuam tão vivas e emo­cionantes como se tivessem acon­tecido ontem.
Entre amigos de infância é fre­quente associar memórias a emo­ções fortes. Na verdade, trata-se de relações cimentadas duran­te a primeira infância, fortemen­te ancoradas na nossa memória e daí serem lembradas de forma tão intensa.
Na infância. A infância é um mo­mento privilegiado para fazer ami­gos e as nossas primeiras e verda­deiras amizades iniciam-se entre os 3 e os 6 anos de idade. Mas por que razão escolhemos os ami­gos que escolhemos? Na verdade, a selecção do nosso leque de ami­zades não é fruto do acaso. Ao ele­ger um amigo, a criança assume- se e inicia o seu processo de auto­nomização da família, com a qual não tem uma relação tão globa­lizante como a que tem com um amigo especial. No fundo, é ele o companheiro privilegiado de jo­gos e a melhor protecção para ini­ciar outras relações afectivas. Esta amizade vai enriquecer a sua visão do mundo e, muitas vezes, impri­mir a coragem necessária para ar­riscar um pouco mais na descoberta do que está à sua volta. Mas não só. Nestes relacionamentos inten­sos, as crianças testam a capacida­de de desempenhar papéis da vida de adulto, como o amor, o ciúme, a traição e o perdão. Preparam-se, assim, para enfrentar o longo pro­cesso que os aguarda de crescimen­to e interacção com os outros. O período da adolescência faz-nos valorizar ainda mais esta relação de amizade. Num momento em que muitos aspectos da nossa vida parecem ter entrado em mudança e em que as crises de crescimento são dolorosas, este amigo é uma es­pécie de porto seguro.
Quantas vezes, depois de uma discussão em família, por exem­plo, reconsiderámos a nossa posi­ção conversando, barafustando e deixando sair toda a raiva com esse amigo? O conhecimento desenvolvido ao longo dos anos permite- nos confidenciar as fantasias mais estranhas e os desejos mais pro­fundos.
Amizade ou amor? Na idade adulta é frequente elegermos o nosso amigo de infância para de­senvolver projectos profissionais, justamente por se tratar de uma pessoa em quem confiamos incon­dicionalmente. De um modo geral são experiências bem conseguidas e não é raro encontrar empresas de sucesso que começaram baseadas nesta forma de amizade.
Se o sucesso profissional é frequen­te, o mesmo não se pode dizer no que respeita a relações amorosas. O amigo de infância pode ser do se­xo oposto e a tentação de ir mais além neste relacionamento po­de acontecer. Pode mesmo pôr-se a hipótese de casamento. Ge­ralmente não funciona. À parti­da, a confiança e o conhecimento do outro seriam mais-valias para que tudo desse certo, mas a ruptu­ra que geralmente acontece advém precisamente da falta de novidade junto de alguém que conhecemos bem, muitas vezes em facetas que podemos aceitar enquanto amigos mas que temos dificuldade em in­tegrar numa vida a dois. O relacionamento amoroso tem melhor prognóstico quando é assente nu­ma boa amizade, mas uma gran­de proximidade prévia por vezes é de mais.
Alimentar a amizade. "Para além do tempo e da distância" po­deria ser um lema associado às amizades de infância, mas nem sempre o ditado se confirma. Se queremos que a amizade perdure, temos que saber alimentá-la para que consiga sobreviver a períodos de separação. Existem momentos mais ou menos longos, mais ou menos definitivos, em que o nos­so melhor amigo é posto "fora de jogo". A intensidade e especifici­dade desta relação pode ser abala­da pela complexa rede de relações que vamos estabelecendo ao longo da vida. E a promoção social é fre­quentemente a razão de uma rup­tura. A dificuldade de conjugar ou­tras amizades, a alteração de valo­res e modos de estar resultam num afastamento definitivo.
Contudo, nalguns casos esta ami­zade mantém-se clandestina, re­sistindo num espaço de intimida­de que é só nosso e que não parti­lhamos ou deixamos invadir por ninguém, nem mesmo pelo nosso companheiro. É como se fosse uma bolsa de oxigénio que nos permite retemperar forças, encontrar ou­tras formas de encarar a vida e da qual não abdicamos.
Há quanto tempo! Outra carac­terística das amizades de infância é resistirem à distância e ao tempo. Acontece perdermos o rasto do me­lhor amigo por dez anos, mas um novo encontro tem a actualidade de "como se nos tivéssemos visto ontem". Paradoxalmente, tal sig­nifica que a relação evolui. É uma relação inteligente que mantém um forte laço afectivo e nos per­mite estar próximo do outro. É suficientemente flexível e curiosa para acolhermos as diferenças do outro como ponto de interesse que vale a pena descobrir.
O aparecimento das redes sociais on-line veio reavivar muitas destas relações com velhos amigos de infância, cujo paradeiro se havia perdido, fruto não do desinteresse mas consequência das circunstâncias da vida. Muitos reencontros resultaram em ilusão outros em desilusão!

A importância de um amigo de infância e de uma rede de ami­gos tem sido demonstrada em di­versos estudos e traduz-se por me­lhor saúde física e melhor bem-es­tar psicológico. O que não é de es­tranhar, já que são estes amigos que nos dão suporte emocional, conselhos e ajuda prática, alivian­do muito o stress da nossa vida de cada dia.
 
FELIZ DIA DO AMIGO!
 
Fonte: Texto de Catarina Mexia no site Oficina de Psicologia - oficinadepsicologia.blogspot,com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2012

ROTINA DAS CRIANÇAS PODE – E DEVE – MUDAR NAS FÉRIAS

Flexibilizar horários e dar um pouco mais de liberdade para os filhos não faz mal nenhum



Em época de aula, você faz o maior esforço para manter uma rotina que facilite o dia a dia da sua família. Dormir no horário certo, acordar cedinho, ter um tempo para fazer as lições de casa, horário pra tomar banho, para brincar. E a rotina é, sim, necessária. Agora, que as crianças estão longe da escola, está difícil manter os horários aí na sua casa? Fique tranquila!

Segundo Maria Luiza Bustamante, do Instituto de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, é inevitável que nas férias os horários e as atividades sejam mais flexíveis. “A rotina da criança precisa mudar nas férias. Afinal, ela tem de preencher um tempo livre que no período letivo é ocupado pelas aulas”, diz.

Para a psicóloga, não há problema em deixar o seu filho fazer um pouco mais as vontades dele durante os dias de descanso. Vale acordar um pouquinho mais tarde, alterar os horários das refeições - desde que ele se alimente bem e de forma saudável -, brincar até mais tarde. Só é complicado quando essa flexibilidade inclui muitas horas da frente da televisão, videogame e computador. Aí é preciso controle, sim!

É fundamental que você estimule seu filho a fazer outras atividades que não seja ficar sentado no sofá o tempo todo. “Criança precisa fazer atividades fora de casa. Precisa brincar, correr e pular”, diz Maria Luiza. E lembre-se de que o seu olhar atento no que o seu filho está assistindo ou acessando no computador deve continuar sempre.

De volta à rotina
 
Para que a mudança da rotina nas férias não afetem o dia a dia na volta às aulas, na última semana do mês, vá retomando o ritmo na sua casa. Coloque o seu filho para dormir no horário de costume, acorde-o mais cedo e regule os horários das refeições novamente. Espere uma reclamação aqui e outra ali das crianças, é normal. O importante é você ser firme nesse momento. “A rotina é fundamental para a criança, traz segurança e organiza a vida de toda a família”, explica Maria Luiza.

Fonte: Site Revista Crescer - revistacrescer.globo.com - Texto de Marcela Bourroul



 

 

sábado, 7 de julho de 2012

FÉRIAS ESCOLARES - O QUE FAZER COM AS CRIANÇAS ?

Com a chegada do período das férias escolares as crianças reclamam que ficam sozinhas em casa, longe dos amigos, porque os pais têm que trabalhar e não dá para viajar durante os dois meses sem aula.
Nessas condições, os pais devem organizar atividades para que as férias se tornem prazerosas para seus filhos, mesmo não tendo viajado.

Para isso, é bom manter os contatos sociais tanto com pessoas da família como avós, primos e tios, para que as crianças possam visitá-los em alguns dias. Na casa dos avós, por exemplo, podem combinar de encontrar os primos da mesma faixa etária, passando o dia todo por lá.

Para visitar os primos é necessário deixar uma pessoa para cuidar das crianças, bem como fazer passeios com os mesmos, como: ir a um parque de diversões, ao cinema, a clubes, a zoológicos, dentre outros.

Manter contato com os colegas de escola também é uma forma agradável de divertir as crianças nas férias. Estes podem se distrair pra valer passando um dia na casa do outro e vice-versa. Combinar passeios também será uma forma atrativa de mantê-los unidos durante o período das aulas, pois as amizades tornam-se mais solidificadas.


Livres das tarefas, crianças correm para as diversões

Convidar amigos, sempre fazendo um rodízio dos mesmos, pode manter seus filhos ocupados por todo o período de férias. Quem sabe propor que fiquem para dormir para fazerem uma noite do pijama? Nesta pode-se realizar um desfile de pijamas, concurso de piadas e da brincadeira “o que é, o que é”, além de arrebentar uma baciada de pipocas para assistirem um bom filme.

É bom lembrar que nos finais de semana os passeios e diversões devem ficar por conta dos pais, para que os pequenos não se sintam abandonados e sozinhos. Programem atividades que a família possa interagir junta, como: piquenique , passeios ao parque de diversão, zoológico, trilhas e caminhadas ecológicas, a praias, clubes, onde possam jogar bola, frescobol e tomar aquele sorvete.

Em dias de chuva os filmes e vídeo games também podem ser aproveitados, para que as crianças não fiquem sem ter o que fazer.

Os shoppings são uma boa forma de se divertir, pois lá é possível fazer um bom lanche, ir ao cinema, brincar em jogos de fliperama e fazer algumas comprinhas. Algumas livrarias agendam momentos de contar de histórias, com fantoches, livros atrativos e até personagens caracterizados. É uma atividade divertida e de muito conteúdo, uma vez que incentiva as crianças a terem interesse pela leitura e sentir atração pelos livros.

Nos jornais de circulação local também são oferecidas atividades como colônia de férias, shows gratuitos, cantatas de natal, que também são consideradas ótimas atividades para as férias.

O importante mesmo é a família se organizar para que tudo corra na mais tranqüila ordem, para atender os filhos que merecem um descanso de qualidade.

Fonte: Artigo de Jussara de Barros no site Aldeia Betania - aldeiabetania.com.br


terça-feira, 3 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DAS FÉRIAS PARA A APRENDIZAGEM


Atualmente as crianças têm tido uma vida bastante atribulada, repleta de horários e compromissos: a escola, os esportes, os cursos extras (inglês, informática, artes), médicos, enfim, a agenda da criançada mais se parece com a de um profissional bastante ocupado.

Sem tempo para viver a infância e brincar, sofrendo pressões para as quais ainda não está preparada, a criança acaba estressada, correndo o risco de adoecer. Há menos espaço para a leitura, para o sonho, para a música, para o teatro, para a arte e para, simplesmente, brincar e fantasiar. A brincadeira ajuda a desenvolver a noção espacial e corporal, a capacidade de solucionar problemas, a criatividade, a imaginação, a autonomia entre tantas outras habilidades essenciais para um desenvolvimento cognitivo saudável.

Ao observar uma criança brincando, o adulto pode compreender:
· Como ela vê e constrói o mundo;

· Como ela gostaria que fosse a sua realidade;

· Suas limitações e dificuldades na brincadeira com o outro;

· O que a preocupa e os problemas que a cercam.
É preciso que as famílias e as escolas preservem o espaço da brincadeira, tão importante para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças. Durante as férias esse espaço pode ser proporcionado desde que os pais estejam atentos aos programas realizados pelos filhos. A função dos pais não é a de escolher os programas, porém, orientar e mediar às atividades. Não é recomendável que as crianças passem muitas horas na LAN HOUSE ou na frente do computador e nem que esta atividade vire rotina durante as férias.

Algumas brincadeiras e atividades estimulam o cérebro das crianças e ajudam no desenvolvimento delas, tais como, atividades com movimento que auxiliam na oxigenação do cérebro e movimentar-se é muito importante não só para o funcionamento corporal, cerebral e emocional, mas também para facilitar o aprendizado. Com o movimento e a brincadeira a criança faz representações mentais e essas, são fundamentais para a organização do raciocínio e a construção do conhecimento. Boas Férias!!!

Fonte: Site meuartigo.brasilescola.com - Texto de Joanne Lamb Maluf